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Construção acelera em 2019 e cresce 6%

05 de Dezembro de 2019 às 17:10:40

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Economia

Ao longo do ano de 2019 a produção do setor da Construção revelou um sensível dinamismo, prevendo-se que, em termos anuais, venha a registar um crescimento real de 6,0% face ao ano anterior, reforçando o andamento positivo dos últimos dois anos.

Vários indicadores associados ao andamento da Construção evoluíram de forma bastante positiva ao longo de 2019:
. o consumo de cimento cresceu mais de 16% durante os primeiros dez meses do ano;
. a FBCF da Construção, calculada pelo INE, cresceu 11,7% nos primeiros três trimestres do ano, enquanto o VAB cresceu 8,4% no mesmo período, em termos homólogos;
. as avaliações dos empresários do Setor, de acordo com as opiniões recolhidas pelo INE através dos Inquéritos Mensais à Atividade, atingiram em 2019 máximos de 17 anos, quer no que diz respeito ao Indicador de Confiança, quer quanto à apreciação sobre a atividade das empresas ou sobre as perspetivas de evolução do emprego e dos preços a praticar no futuro próximo.
O segmento da construção de edifícios deverá registar o crescimento mais intenso, +7,9% em termos reais, com um acréscimo de 12,0% na produção de edifícios residenciais e uma variação de +3,6% na construção de edifícios não residenciais. A propiciar estes acréscimos destacam-se os aumentos de 44% no número de fogos novos licenciados e de 16% na área licenciada para construção de edifícios não residenciais, ambos em 2018 e em termos homólogos, cuja concretização das respetivas obras durante o ano de 2019 veio a resultar em taxas de crescimento neste ano superiores às do ano anterior.
Em particular na evolução do segmento dos edifícios não residenciais, é de assinalar que o crescimento mais intenso deverá ser o da sua componente privada, +4,0%, em resultado da evolução da área de construção licenciada referida anteriormente, enquanto a produção da sua componente pública deverá evoluir, em termos anuais, em redor dos +3,0%.
Por seu turno, a produção de trabalhos de engenharia civil deverá vir a registar um crescimento real de 4% em termos anuais, em consequência dos crescimentos de 55% e de 3%, em 2017 e 2018 respetivamente, observados no montante de contratos de empreitadas de obras públicas celebrados nesses anos. Já em 2019 manteve-se um crescimento assinalável do montante contratado, o qual cresceu próximo dos 30% até ao final de outubro.
Em linha com as estimativas apresentadas, assistiu-se a um decréscimo significativo no número de desempregados oriundos do setor da Construção e registados nos centros de emprego do IEFP (-18% até outubro de 2019). Ainda assim, a falta de mão-de obra qualificada manteve-se como um dos principais obstáculos à atividade das empresas do Setor, segundo as respostas dos seus responsáveis aos Inquéritos à atividade promovidos pelo INE.

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