Diretor: José Tomaz Gomes | Editor: AECOPS
14 de Fevereiro de 2017 às 14:17:05
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Após uma quebra de 3,3% na produção do setor da Construção em 2016, espera-se uma recuperação da atividade em 2017, com uma taxa de crescimento de 2,6%.
Com o Banco de Portugal a apontar para um crescimento de 1,4% do PIB em 2017, a par de um desempenho positivo do mercado de trabalho, e existindo a expetativa de uma sensível recuperação do investimento público, nomeadamente em construção, as perspetivas de evolução positiva da Construção estendem-se a todos os segmentos.
Assim, em 2017 espera-se um crescimento de +3,0% no segmento da construção residencial, com a construção nova a crescer 1,4% em 2017 e os trabalhos de reabilitação a aumentarem 5,8%.
Por outro lado, a produção do segmento da construção não residencial deverá crescer 3,1%, uma recuperação assente na expetativa de desempenho favorável da sua componente pública (+5,0, em termos reais), já que a evolução da produção de edifícios não residenciais privados deverá ser mais moderada, em redor dos +2,0%. De referir que a componente pública da construção de edifícios não residenciais deverá beneficiar do acréscimo previsto no montante de investimento público, impulsionado pela realização de eleições autárquicas e pelo reforço da utilização de algumas das verbas inscritas no Portugal 2020.
A acrescentar a essa situação, também o governo central tem anunciado alguns programas com influência no setor da Construção, como é o caso das 200 intervenções previstas para as escolas do 2º e 3º ciclos e secundário, num montante de 320 milhões de euros, a realizar até 2020.
Já a evolução prevista para a engenharia civil aponta para um crescimento de 2,0% na sua produção, mantendo-se como o segmento menos dinâmico do setor da Construção, tal como aconteceu nos dois anos imediatamente anteriores. A contribuir para uma evolução positiva da produção deste segmento, os valores relativos ao investimento público na área das obras de engenharia civil e traduzidos em adjudicações de empreitadas de obras públicas apurados ao longo de 2016 refletem um crescimento de 16% face a 2015.
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