Apesar do contexto pandémico, a Tétris Portugal faz um balanço positivo da atividade em 2020, tendo encerrado ano com uma faturação recorde: 50 milhões de euros. 

A empresa esteve envolvida em cerca de 110 obras ao longo do ano passado, trabalhando uma média de 20 obras em simultâneo por semana, de diferentes dimensões e segmentos imobiliários, não obstante os desafios aportados pela pandemia e todas as adaptações necessárias aos procedimentos, em especial a necessidade de garantir a segurança de todos os seus colaboradores e parceiros em obra, destaca-se em comunicado.

A Tétris continuou o seu trajeto nas áreas de retalho e de escritórios, reforçando o seu portfólio de obra com vários projetos de referência. No retalho, por exemplo, participou em projetos para marcas como a Gucci, Dolce & Gabanna ou Golden Goose, mas também nas áreas da restauração, livraria, moda, decoração, cosmética e cabeleireiros. No campo dos escritórios, esteve envolvida em projetos como as novas instalações da Natixis e Concentrix no Porto, Oracle e Crédit Agricole em Lisboa. Na capital, a equipa trabalhou também para vários promotores e investidores imobiliários, transformando e adaptando vários edifícios nas Avenidas José Malhoa e Casal Ribeiro, e na Rua Castilho, para futuras utilizações. Nos serviços, onde tem uma presença transversal em praticamente todas as áreas, a Tétris concebeu e/ou executou também vários projetos no setor da saúde e bem-estar, além de assinar, pela primeira vez, a arquitetura integral com projeto chave-na-mão de um ginásio.

A Tétris reforçou também a sua aposta na área de hospitality, na qual pretende posicionar-se como líder de mercado. A empresa continuou a conquistar negócio neste segmento, com a execução e a conclusão de vários projetos em unidades como o Hotel Quinta da Marinha, o Sofitel Lisboa, o Hotel Monte Real ou o Hotel Valverde. 

O ano foi ainda marcado pelo lançamento do departamento de Furniture Solutions, uma nova área dedicada ao mobiliário e soluções decorativas para os setores de escritórios, retalho e hospitality. Esta área tem já alguns projetos em carteira, incluindo os escritórios do Regus, no Porto, e a nova sede da JLL/Tétris em Lisboa.

João Marques, Hub Lead Portugal, Espanha e Itália, afirma que “ao longo de 2020 vivemos fases de diferentes expetativas, mas (…) sempre tendo em mente a necessidade de garantir a continuidade do nosso trabalho nesta nova realidade, e com muita responsabilidade acrescida face aos compromissos que tínhamos (…). Não poderíamos ter chegado aqui sem o apoio dos profissionais fantásticos que integram a Tétris, que assumindo riscos pessoais, garantiram que todos os nossos projetos fossem executados dentro dos parâmetros previstos antes da pandemia. Destaco também o apoio extraordinário de todos os nossos clientes que, sem exceção, desde logo, entenderam esta nova realidade de fazer obras dentro de uma pandemia”.

Congratulando-se com os resultados obtidos, o responsável destaca que, “a pandemia não veio alterar o ritmo de crescimento a dois dígitos que vimos registando desde 2014. Arrancamos o ano com 28 obras em carteira que vinham de 2019 e ao longo dos meses seguintes ganhámos 80 projetos novos, não obstante o abrandamento da atividade económica que marcou boa parte do ano e que, evidentemente, também levou a um abrandamento nos processos de tomada de decisão. E é com muito orgulho que podemos afirmar que no âmbito da atividade europeia, a Tétris Portugal foi a única que ultrapassou os objetivos definidos no início de 2020, ou seja, num cenário pré-Covid”.

Em 2020, a atividade da Tétris Portugal sofreu uma reestruturação da sua cúpula diretiva, tendo Carlos Cardoso assumido o cargo de Managing Director da empresa em Portugal, (na sequência do novo cargo internacional assumido por João Marques), ficando responsável pela gestão de todo o negócio da Tétris a nível nacional. Reconhecendo o desafio que tem em mãos, Carlos Cardoso mostra-se otimista para 2021, ano que inicia com uma carteira confirmada de novos projetos no valor de 25 milhões de euros. 

“O portefólio com que iniciamos o ano permite-nos sonhar que 2021 vai voltar a ser um ano de crescimento”, conclui Carlos Cardoso